O PPGA a caminho do Cinco
No triênio 2007, 2008 e 2009, o professor Djalma Freire Borges já alcançou sua pontuação individual mínima em produção intelectual exigida pela CAPES.
Para um programa pós-graduação em administração se firmar e manter sua qualidade, atingindo níveis de excelência acadêmica e científica, deve atender e superar, rigorosamente, os requisitos mínimos estabelecidos pela CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior, órgão do Ministério da Educação. Entre tais requisitos, a produção intelectual dos docentes – publicação de livros e artigos científicos em períodos especializados nacionais e estrangeiros - destaca-se como de fundamental importância para alcançar níveis elevados de avaliação.
Na busca de se afirmar como um programa de excelência, o nosso Programa de Pós-Graduação em Administração – PPGA/UFRN - vem desenvolvendo em anos recentes um forte esforço em produção intelectual docente. Conseqüência desse seu esforço, depois de anos de quase estagnação, foi a obtenção da nota 4 nas duas últimas avaliações trienais da CAPES (2001- 2003 e 2004 -2006), permitindo-lhe ver aprovada a sua antiga reivindicação do Curso de Doutorado em Administração.
Conforme se sabe, o sistema de avaliação da CAPES para os cursos de pós-graduação do país, contempla a atribuição de notas de 1 a 7 para cada programa individualmente. As notas 1 e 2 implicam em descredenciamento, inabilitando o programa para concessão de títulos de mestrado e doutorado. As notas de 3 a 5, definem um programa de pós-graduação em nível nacional, equivalendo a nota 3 ao mínimo exigido – programa regular – e a nota 5 um programa nacional de excelência. As notas 6 e 7 pertencem a programas de excelência a nível internacional.
Um dos docentes do PPGA que vem se destacando em produção intelectual é o professor Djalma Freire Borges. Doutor em Administração pela Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, leciona desde 1977 na UFRN e, embora aposentado, continua desenvolvendo atividades docentes, como voluntário, colaborando assim com o PPGA. No triênio atual (2007- 2009), o professor Djalma já publicou trabalhos científicos em revistas nacionais, com pontuação que supera a cota individual mínima exigida pela CAPES para o período: 36 pontos obtidos em produção definitiva. Em total, ele publicou três artigos em períodos nacionais A, avaliados em 12 pontos cada um pela Sistema Qualis/CAPES – dois na Revista de Administração Pública (FGV) e um na revista Organizações e Sociedade (UFBA) – e um artigo em revista local A, avaliado em 4 pontos – revista Interface, do CCSA/UFRN. Alcança assim o professor Djalma o total de 40 pontos em produção intelectual, apenas no biênio 2007-2008.
Agora, em entrevista especial, o professor Djalma entra em detalhes sobre seu trabalho no PPGA.
PPGA Comunicação: Professor, o senhor possui algum foco principal em suas pesquisas?
Sim. Dirijo minha atenção para a avaliação de políticas públicas, que elaboro em conjunto com meus orientandos.
PPGA Comunicação: Existe alguma intenção em elaborar sempre uma análise crítica do sistema nacional de políticas públicas?
Sem sombra de dúvida. Apesar de depender do interesse dos meus alunos, meu foco está sempre nessa direção. Dou a maior importância a isso, pois as políticas públicas são concebidas e implementadas para atender a determinadas carências da sociedade. E se você analisa e avalia essas políticas, está ao mesmo tempo contribuindo para evidenciar se estão de fato atendendo a essas carências sociais
PPGA Comunicação: O senhor acha que o PPGA possui essa visão de estar sempre contribuindo para a sociedade com seus trabalhos?
Não há nenhuma dúvida sobre isso. Os cursos de mestrado e doutorado do PPGA operam em duas áreas de concentração: Gestão Organizacional e Políticas e Gestão Públicas. A primeira trabalha com a área privada de administração de empresas, formando recursos humanos de alto nível para a pesquisa e a docência na área. A segunda, contempla a área pública, também formando recursos humanos de alto nível para a gerência e avaliação de políticas. Ambas as áreas dão assim uma contribuição inestimável para o nosso Rio Grande Norte.
PPGA Comunicação: Para o desenvolvimento de seus trabalhos, em qual base de pesquisa o senhor atua?
Trabalho na base de pesquisa Gestão Institucional e Políticas Públicas, um grupo voltado para a gestão pública e também para o terceiro setor, do qual fazem parte, além de mim, os colegas professores Maria Arlete, Jomária, Dinah, Washington, Antônio Sérgio, Anderson Mol e Mariana Baldi.
PPGA Comunicação: Como o senhor avalia as publicações do PPGA?
Melhorou muito e não paramos de progredir. Temos uma inserção muito boa em parâmetro de publicações, em nível nacional, e como resultado disso o PPGA hoje é um programa nota quatro. Agora, temos o curso de doutorado, aprovado recentemente, o que demonstra mais do que tudo nosso progresso. A meu ver devemos continuar nesse ritmo, para neste triênio superarmos a nota quatro atual, alcançando a sonhada nota cinco e assim nos tornarmos um programa de excelência, em nível nacional.
PPGA Comunicação: A que o senhor atribui esse crescimento em publicação?
Justamente a esse foco maior desenvolvido pelo coletivo docente do PPGA, que não existia de forma tão acentuada como hoje. E creio que esse crescimento surgiu em parte devido à maior cobrança da própria CAPES, que cada vez mais ampliou a rigidez de suas exigências, o que criou um clima de "ou publica, ou acaba".
PPGA Comunicação: O que representa para o PPGA alcançar a nota cinco na avaliação da CAPES?
Representa a sua consolidação. Tanto de seu curso de mestrado, quanto de seu curso de doutorado. Mas evidentemente isso não significa acomodação depois de alcançar o almejado cinco. Ao contrário, o feito deve servir para trabalhar ainda mais duro para consolidar em definitivo a imagem de um programa de pós-graduação em administração de alto nível, nacionalmente respeitado na comunidade científica.
